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Com Fluminense no topo, brasileiros somam mais de meio bilhão em premiação no Mundial

Rio de Janeiro, RJ, 08 – A eliminação do Fluminense encerra também a participação dos brasileiros no Mundial de Clubes. Juntos, os quatro participantes do País acumularam US$ 155,09 milhões (R$ 845,67 milhões). Os valores ainda passarão por tributação, com cobrança específica em relação ao caso de cada clube.

Eliminado na semifinal, o Fluminense foi o brasileiro que mais faturou, com US$ 60,84 milhões (R$ 331,66 milhões). O Palmeiras, único a cair nas quartas, vem na sequência, com US$ 39,84 milhões (R$ 217,18 milhões).

Tanto Botafogo quanto Flamengo foram eliminados nas oitavas. Os rubro-negros, contudo, somaram US$ 27,71 milhões (R$ 151,06 milhões) contra US$ 26,71 milhões (R$ 145,60 milhões) dos alvinegros. Isso porque o time de Filipe Luís teve duas vitórias e um empate na fase de grupos, enquanto o rival venceu duas e perdeu uma.

A Fifa ainda negocia com o governo americano quanto à tributação das premiações. A certeza é que a isenção sobre os valores pagos será impossível. A situação é diferente da Copa do Mundo de seleções, quando há renúncia fiscal dos países-sede.

Alguns pagamentos chegaram a ser feitos antes do começo da competição para driblar os tributos dos Estados Unidos. Na incerteza de como proceder, cada caso se tornou um processo particular, sem haver uma espécie de tabela que determine quanto de cobrança incide nos valores.

A taxação nos Estados Unidos segue diferentes operações, federais e estaduais. Uma possibilidade, descartada pelos brasileiros, era abrir uma empresa no exterior. Outro caminho é aderir ao regime de Renda Efetivamente Conectada (ECI).

Neste caso, a alíquota geral opera em 30% do arrecadado, segundo os advogados Marília da Silva Cavagni e Bruno Faccin, do escritório especialista em direito tributário CPPV LAW.

Depois, os brasileiros Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras ainda serão taxados pela Receita Federal brasileira, pelo Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), em 15%. Há a possibilidade de compensar os encargos brasileiros, por meio da comprovação contábil de que os tributos já foram pagos no exterior.

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