Campinas, SP, 10 (AFI) – Você pode até saber os motivos que levaram Edson a virar Pelé ou Manoel a se transformar em Garrincha. Mas será que sabe a origem de outras centenas de apelidos de jogadores brasileiros?
Reunindo histórias curiosas e pouco conhecidas, o jornalista Claudio Gioria acaba de lançar, em produção independente, o “Dicionário dos Apelidos do Futebol Brasileiro”, um livro que explica a origem de cerca de 800 apelidos de jogadores. Também traz explicações sobre apelidos de clubes, times e estádios.
O livro é como se fosse mesmo um dicionário, com informações básicas de cada jogador e as explicações das origens do apelido, apuradas após pesquisas em publicações esportivas e entrevistas com jogadores e familiares. São desde apelidos que os jogadores carregavam já na infância como Pelé e Garrincha – até aqueles que, em algum momento da vida, passaram a acompanhar os atletas.
Por que um dos maiores jogadores da história do Corinthians era chamado de Baltazar sem se chamar Baltazar? Por que Dodô, Bibe, Bobô e Branco? Por que tantos ganharam o apelido de Batata? Sabia que Caio Júnior não tinha nem Caio nem Júnior no nome? E que o
zagueiro Chicão, ex-Corinthians, não se chama Francisco? De onde veio “Coutinho”? E Deco, Dicá, Dida e Dequinha?
Por que Manga, Maizena e Mazolinha? E o Mineiro, sabia que é gaúcho? Tem Nenê e tem Nena. Tem Nen e tem Nem. E tem histórias de meiões que transformaram um em Vermelho e outro em Edson Abobrão, o primeiro por causa de sangue, o segundo por causa da cor.
O que não falta é história boa. Um livro que há muito tempo o futebol brasileiro precisava. Pra gente entender que o apelido faz parte da nossa cultura. E que, talvez só aqui, a força de um apelido é tão grande que é ele, e não o nome, que vai para as costas da camisa. E até mesmo vira verbete de dicionário, como aconteceu com Pelé.
O AUTOR
Claudio Gioria é jornalista formado pela PUC-Campinas, com MBA em Marketing Digital pela FGV e dono de um acervo particular de livros, jornais e revistas esportivas com mais de 5 mil itens físicos. “Dicionário dos Apelidos do Futebol Brasileiro” é seu terceiro livro.
É o autor também de “Almanaque do Rio Branco – O Embaixador de Americana” e de “Almanaque El Clásico” (Editora Corner), a história completa de todos os clássicos Real Madrid x Barcelona.
SERVIÇO:
“Dicionário dos Apelidos do Futebol Brasileiro” (1ª Edição – 2024)